Caminhar para lembrar de um tempo sem horas nem compromissos!

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sábado, 28 de julho de 2012

A Grande familia ! Meu pai assume o controle e mudamos da casa da sogra!


Vivemos 7 anos na casa da vó, para minha mãe foram 7 anos na casa de sua santa mãezinha e para o meu pai com certeza foram longos 7 anos vivendo na casa da sogra onde ele não tinha liberdade e com certeza não sentia à vontade, havia regras, restrições, a casa estava sempre cheia e ele mal chegava em casa e já saia para rua novamente.

 lembro de muitas das vezes ele entrava via que a reunião dos parentes da minha mãe não tinha hora para acabar, todos agarrados numa prosa sem fim na cozinha percebia-se que ele não esquentava lugar, revirava alguma coisa na gaveta, pegava o chapéu e ia cuidar dos negócios.

Assim falava Sô Bem “Há males que veem para o bem”

 

Durante o ano de 1967 nos mudamos da casa da Vó!

De uma maneira certa, esse primeiro ano foi um renascimento para nossa família, foi marcante daria para escrever um livro de tantas recordações que repousam ainda hoje na memória que já se apagou para outros tantos acontecidos. Era como se acabasse de ser adotado, meu pai parecia um pinto no lixo de tanto contentamento, enfim podia chegar em casa, deitar-se no seu próprio sofá, botar os pés em cima da mesa e decidir do que podia e não podia ser. 

Formatura do Marcio Pinto de Lacerda, orgulho do Vico da Josina. 

A Marcia Maria Lacerda, toda elegante em sua primeira formatura.

Tivemos oportunidade de viver nos 4 cantos e no centro da efervescente Santo Antônio do Monte dos anos 60 e meados dos gloriosos anos 70.

 De 1968/1969, moramos 12 meses como era de costume nesse casarão do João Tomaz.

Vivíamos felizes, havia um sentimento bom, éramos bem cuidados, tínhamos nossa casa, nossos trens era “a família do chico rasgado” como falava nosso pai que se desdobrava juntamente com nossa mãezinha para nós proporcional conforto e confesso que nunca senti falta dos bons tempos que morava com a vó.








Quarta serie do primario fiz eu no Grupo Escolar Amâncio Bernardes em 1968

e

A casa do Bastião Necreto  ficava nessa praça, quase em frente a casa do Padrinho Vigário, moramos 12 meses (1967/1968). 


Praça Getulio Vargas ( da igreja) ,vista do Gloria Clube ao lado da casa que moramos  em 1974/1975 quando em fevereiro de 1975 me fui para Belo Horizonte em busca de fama e riquezas.


Minha mãe na janela assistindo  ao desfile de 7 de setembro de 1974, eu estava nesse desfile. Colégio da Dona Maria onde nesse ano  me formava em técnico de contabilidade e estaria prontinho  para tentar a vida na capital.

Cerimonia de colação de grau do curso de Técnico de contabilidade. dezembro de 1974.




Enquanto muita gente tem a fantasia de pegar o trem que apita noite adentro, passei boa parte da infância andando nos trilhos.







Brinquei muito nessa maquina, sentava onde era para pedalar e dirigia como se fosse um carro de verdade. Minha mãe pilotou essa maquina por muitos anos.


Escadaria do Hotel do Cabralinho.





Turma do curso Técnico de Contabilidade em 1974

Formatura do Ginásio Estadual do Padre Paulo em 1971 a entrega dos diplomas foi no Cine Marabá, o padre Paulo havia sugerido o nome do Doutor dentista Narciso para paraninfo da turma.




Em 1976 , morava em Belo Horizonte  sempre que podia passava os fins de semana na casa dos meus pais para matar a saudade e recarregar as baterias.

1971/1972 meu pai alugou uma casa por 12 meses no Istexas, essa foto foi tirada de em frente a nossa moradia tenho registrado  na memoria os desfiles que a Maria do Carmo, a Marcia Maria, o Tonho do Tio Francisco e outras beldades da epoca faziam acontecer por aqui. Nesse periodo minha mãe trabalhava na Santa Casa como enfermeira, turno da madrugada, uma noite era eu outra o Gilberto que a acompanhava até o trabalho porque era perigoso para uma Senhora sair de madrugada sozinha.